Copom decide manter a Selic em 15% ao ano. Economistas analisam se a inflação vai começar a ceder após esse movimento crucial na política monetária brasileira.
Apesar de uma leve melhora, a inflação resiste às metas do Banco Central. Alberto Ramos destaca que a situação exige mais do que políticas monetárias isoladas.
O Copom enfrenta um dilema crítico: suas ações têm limites sem ajustes fiscais. A inflação de serviços é um reflexo de um mercado de trabalho apertado e desafiador.
Banco Central espera inflação de 3,6% no próximo ano, enquanto o mercado projeta 4,5%. Essa disparidade reflete a desconfiança na capacidade do governo de controlar a inflação.
As decisões do Federal Reserve impactam a Selic brasileira. Cortes nos EUA podem valorizar o real, tornando a pressão inflacionária ainda mais crítica para o Brasil.
O Banco Central depende de uma política fiscal alinhada. Sem cooperação, a eficácia das ações contra a inflação se reduz, perpetuando um ciclo difícil no mercado.
Alberto Ramos enfatiza a importância da dosagem correta na política monetária. Para combater a inflação, a colaboração entre fiscal e monetário é essencial.