Documentos recentes revelam manipulações no sistema de gravação de câmeras corporais pela Polícia Militar de São Paulo, levantando sérias preocupações sobre a integridade das provas coletadas.
Investigação do portal Metrópoles expõe que mais de 47 vídeos foram erroneamente atribuídos a um policial inativo, evidenciando falhas significativas na segurança do sistema.
Em resposta ao questionamento da PM sobre as manipulações, a Axon alegou que a responsabilidade recai sobre a própria corporação, aumentando as tensões entre as partes.
O capitão da PM requisitou ajustes no sistema, destacando a urgência em garantir a preservação da cadeia de custódia das provas, evidenciada pela ineficácia das câmeras.
Sete notificações foram emitidas à Axon sobre irregularidades, revelando usuários anônimos e exclusões não registradas que comprometem a validade das gravações.
Durante a Operação Verão, uma gravação essencial sobre a morte de um suspeito foi excluída, levantando alarmes sobre a manipulação das evidências dentro da PM.
A SSP afirmou ter um controle rigoroso sobre os contratos, mas as evidências sugerem que soluções implementadas não resolveram os problemas de integridade nas câmeras.