
Resultados financeiros impressionantes do Bradesco
No segundo trimestre de 2025, o Bradesco lucro apresentou um desempenho excepcional, atingindo R$ 6,1 bilhões em lucro líquido recorrente. Este valor representa um aumento de 28,6% em relação ao mesmo período do ano anterior e um crescimento de 3,5% em comparação com o trimestre imediatamente anterior. O resultado positivo superou as expectativas do mercado, que esperava um lucro médio em torno de R$ 5,969 bilhões, conforme as estimativas da Bloomberg.
Marcelo Noronha, CEO do Bradesco, comentou sobre a performance da instituição: “Superamos a marca de lucro de R$ 6 bilhões, mas ainda queremos ir além. Nosso objetivo é aumentar nossa competitividade tanto no curto quanto no longo prazo. Estamos no caminho certo, e nossa execução tem avançado conforme o planejado.” A busca incessante por melhorias e por resultados ainda melhores evidencia a estratégia do Bradesco em se afirmar no competitivo setor bancário.
Rentabilidade e ROE em alta

O Bradesco lucro também é refletido na rentabilidade sobre o patrimônio líquido, que fechou o trimestre em 14,6%. Este resultado se mostrou superior às expectativas do mercado, que previam uma rentabilidade média de 14,4%. Comparado ao trimestre anterior, houve um aumento de 0,2 ponto percentual, e na comparação anual, uma alta de 3,2 pontos percentuais. Esse crescimento da rentabilidade foi suportado pelo aumento nas receitas.
Comparativo com concorrentes
Embora o desempenho do Bradesco seja expressivo, a rentabilidade ainda é inferior ao de seus principais concorrentes, como o Santander. Noronha destacou que, mesmo com o aumento gradual da lucratividade, a consistência do crescimento é fundamental e que a instituição mantém uma combinação de expansão comercial com cautela na originação de crédito para sustentar essa trajetória.
Desempenho das receitas e margens financeiras
A margem financeira do Bradesco, que considera a receita líquida de crédito deduzida dos custos de captação, totalizou R$ 18,044 bilhões, indicando um avanço de 15,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar deste crescimento, a margem financeira com o mercado apresentou uma queda de 11,4% ante o segundo trimestre de 2024, totalizando R$ 288 milhões, influenciada por um desempenho inferior nas operações de gestão de ativos.
Por outro lado, a margem com clientes cresceu 16,4% na comparação anual, somando R$ 17,756 bilhões. Este resultado foi impulsionado pelo aumento da carteira de crédito e pela eficiência nas captações, que elevaram a taxa média. O balanço reforça a posição do Bradesco como um agente ativo e eficiente na oferta de soluções financeiras para seus clientes.
Crescimento das receitas com serviços

As receitas do Bradesco oriundas da prestação de serviços aumentaram 10,6% em relação ao ano anterior, alcançando R$ 10,307 bilhões no segundo trimestre de 2025. Entre os principais fatores que impulsionaram esse crescimento estão as receitas com cartões, consórcios e operações no mercado de capitais.
Controle de despesas operacionais
As despesas operacionais também aumentaram, subindo 9,9% no comparativo anual, totalizando R$ 15,898 bilhões. Esse crescimento foi influenciado, em parte, pelo aumento da participação na Cielo e pela aquisição do Banco John Deere. A estratégia do Bradesco de manter um enfoque cauteloso e moderado em creditização tem sido fundamental para controlar a inadimplência e manter a solidez financeira.
Estratégia em relação ao crédito e inadimplência
O Bradesco adotou uma abordagem conservadora em relação às concessões de crédito e à volatilidade cambial. A sua carteira de crédito expandida cresceu 11,7%, atingindo R$ 1,018 trilhão. A participação das linhas com garantia também subiu, refletindo uma maior segurança nas operações. A inadimplência mantida sob controle, com o índice de devedores acima de 90 dias caindo para 4,1% em relação ao ano anterior, é um reflexo do foco em segmentos de crédito mais seguros.
Expectativas futuras e revisões no guidance

Com um olhar no futuro, o Bradesco anunciou mudanças em seu guidance para 2025, ajustando suas projeções baseadas em uma melhor perspectiva para as receitas de serviços e para o desempenho na área de seguros. O CEO expressou a confiança de que as receitas continuarão a ser o motor para o aumento da rentabilidade e que o plano de transformação da instituição prosseguirá em um ritmo acelerado.
As novas projeções para 2025 incluem:
- Carteira de Crédito Expandida: de 4% a 8% (mantido) – Realizado em 1S25: 11,7%
- Margem Financeira Líquida: de R$ 37 bilhões a R$ 41 bilhões (mantido) – Realizado em 1S25: R$ 19,5 bilhões
- Receitas de Prestação de Serviços: de 4% a 8% (ajustado para 5% a 9%) – Realizado em 1S25: 10,4%
- Despesas Operacionais: de 5% a 9% (mantido) – Realizado em 1S25: 11,1%
- Resultado das Operações de Seguros: de 6% a 10% (ajustado para 9% a 13%) – Realizado em 1S25: 26,8%
Esses resultados destacam a determinação do Bradesco em crescer e se adaptar às dinâmicas do mercado financeiro. Com um Bradesco lucro robusto, a instituição mostra-se preparada para os desafios e oportunidades futuras.
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Ainda, para dados adicionais sobre a economia brasileira e regulatória, confira os links do Banco Central, CVM e Valor Econômico.
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