No segundo trimestre de 2025, o Banco do Brasil reportou um lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bilhões, um resultado bem abaixo das expectativas do mercado, que variavam entre R$ 4,64 bilhões e R$ 5 bilhões.
Com 32% do crédito rural, o Banco do Brasil enfrenta grandes dificuldades devido à inadimplência no setor agrícola, que impacta severamente sua saúde financeira e estabilidade.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) do banco despencou para apenas 8,4%, apresentando uma redução preocupante que surpreendeu até os analistas mais pessimistas.
A presidente, Tarciana Medeiros, mantém a esperança de um lucro entre R$ 21 e R$ 25 bilhões em 2025, focando em ajustes e investimentos estratégicos para recuperar a confiança do mercado.
A carteira de crédito do Banco do Brasil cresceu 11,2%, alcançando R$ 1,294 trilhão, graças ao avanço em segmentos empresariais e ao crédito pessoal, mesmo com os desafios da inadimplência.
A inadimplência no banco saltou para 4,21%, revelando um aumento significativo que chama a atenção para problemas mais sérios no setor financeiro e agrícola.
O Banco do Brasil decidiu reduzir o payout de dividendos para 30% em 2025, impactando as expectativas dos investidores e refletindo a nova realidade financeira da instituição.